Em seu caminho, Severino se depara com um velório, no qual executam rezas fúnebres. Do lado de fora da casa, Severino escuta um homem parodiar a reza com uma visão ácida da realidade.
Para aproveitar mais a leitura (ou releitura) do canto, fique atento às questões centrais e aos temas transversais do texto.
Após ler (ou reler) o canto e para verificar a compreensão, procure responder a esses questionamentos centrais do trecho
Determine quais falas correspondem às excelências fúnebres e quais falas são as paródias do homem que assiste ao enterro de fora.
Explique o que são e significam as “coisas de não”, evocadas pelo homem, e relacione-as ao contexto socioambiental do poema.
Após a leitura do trecho e as considerações feitas através do roteiro de leitura, confira a análise do canto que preparamos para você.
Outro Severino (o terceiro até agora)
A importância das excelências fúnebres, ou inselências, no imaginário sertanejo;
A paródia como contraposição crítica e ácida, evidenciando a vida de severina levada pelo defunto;
“Coisas de não”: tudo aquilo que foi negado ao homem em vida (comida, água, bens)
Entenda mais sobre a tradição das excelências fúnebres, também conhecidas como inselências, assistindo a documentário de quatro minutos Inselençia. Essa tradição faz parte do patrimônio imaterial brasileiro. No portal da org cultural Abaçaí, temos que Incelências, na tradição católica, são rituais de penitência em prol das almas do purgatório, com a intenção de interceder por elas.