Após todo o ritual de acolhimento da vida que recém nasceu, José volta a falar com Severino, para tentar responder-lhe a pergunta que este lhe fez.
Para aproveitar mais a leitura (ou releitura) do canto, fique atento às questões centrais e aos temas transversais do texto.
Após ler (ou reler) o canto e para verificar a compreensão, procure responder a esses questionamentos centrais do trecho
Sintetize a resposta que José, o mestre carpina, encontra para dar a Severino, a respeito da pergunta que lhe fez no canto 12.
Elabore uma hipótese que justifique o título do poema apresentar os termos “morte” e “vida” nessa ordem respectivamente e não ao contrário, como é usual ao contrastar as duas palavras.
Após a leitura do trecho e as considerações feitas através do roteiro de leitura, confira a análise do canto que preparamos para você.
José retorna para junto de Severino;
As palavras/ a linguagem não é suficiente para expressar o que precisa ser expressado;
Ainda mais uma vida Severina é de difícil defesa, pois ela é cheia de reveses, dores, misérias;
Porém, nascimento da criança vem responder à pergunta impossível de Severino (canto 12);
O espetáculo da vida e da resistência e resiliência dessa vida
“mesmo”: concessão feita à vida. Apesar da vida ser severina, ela vale a pena.
Se você parar para pensar, a linguagem é bastante falha. Ela não é o suficiente para expressar muitas coisas que queremos e, muitas vezes precisamos. Mas, ainda assim a linguagem é a nossa melhor ferramenta para nos conectarmos com outras pessoas e para tentarmos exteriorizar o que nos consome por dentro. Se você também tem questionamentos como os do Severino, não os guarde para você. Converse com outras pessoas, peça ajuda. Já diria a "Canção do tamoyo", de Gonçalves Dias, "a vida é luta renhida/ viver é lutar" e, lembrando o final de "Morte e vida severina", ver a vida desfiar o seu fio vale a pena, mesmo quando é uma vida severina.